Três Lagoas | Com Gisele Mendes | 20/10/2016 09h20

Cargill se posiciona quanto a paralisação de terceirizados

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(Divulgação)

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A Cargill de Três Lagoas informou, por meio de nota, que esta atenta às negociações entre o Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário, Cerâmica e Montagem de Três Lagoas) e a empresa CMI Engenharia, que presta serviços nas obras de expansão da unidade do município.

A empresa ressaltou que preza pelo direito dos trabalhadores e pelo diálogo, mas que, se necessário, tomará as medidas cabíveis para proteger a integridade e a segurança de seus funcionários e instalações bem como para preservar o livre acesso de seus funcionários e prestadores de serviços.

Os trabalhadores da empresa CMI Engenharia, que prestam serviço no canteiro de obras da ampliação da Cargill de Três Lagoas, cruzaram os braços em protesto por melhores salários e condições de trabalho na manhã desta terça-feira (18). A paralisação durou cerca de duas horas e contou com a adesão de aproximadamente mil trabalhadores.

De acordo com Dilermando Lacerda, coordenador do Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria), os funcionários da terceirizada reivindicam que ela cumpra com o acordo firmado em convenção realizada há um mês. Na ocasião foi definido o salário 2016/2017. “Além de a empresa não cumprir com o combinado, no quesito salário e hora in itinere, ela não nos atende para discutir o assunto, pediu apenas 72 horas para se posicionar”, destacou.

Lacerda destacou também que não está descartada a possibilidade de novas ações de protesto. Na próxima quinta-feira (20) haverá uma reunião e até lá o sindicato espera ter um posicionamento da empresa. “A nossa expectativa é que a CNI nos atenda para pelo menos dar uma satisfação, pois até o momento não demostrou interesse em negociação”, completou.