Três Lagoas | Da Redação/Com Assessoria | 12/04/2013 11h53

CEI Clementina Carrato reabre as portas

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Após 10 meses em reforma, o Centro de Educação Infantil (CEI) Clementina Carrato, entidade filantrópica, situado na rua João Carrato, iniciou o ano letivo de 2013, ontem.

As aulas haviam sido interrompidas na segunda quinzena de fevereiro deste ano, por conta dos frequentes furtos no edifício provisório, localizado na avenida Eloy Chaves - Centro. Com os reparos em andamento, a direção, para acomodar os estudantes, tinha optado por alugar uma casa e transformá-la em CEI, mas a medida foi interrompida após vários ataques de bandidos.

O custo da obra ficou em torno de R$ 250 mil. De acordo com a diretora da entidade, Maria das Graças Matias dos Santos, este investimento foi de responsabilidade da Prefeitura.

Entretanto, a direção do CEI gastou também mais de R$ 10 mil com a compra de equipamentos de segurança, decoração, ventiladores, pintura de calçadas, tapetes etc.

De acordo com Maria das Graças, ainda há alguns retoques a fazer no local, como a instalação de toldos nas janelas laterais e da fachada com o nome do CEI (na frente do prédio), confecção de uniforme das crianças e dos funcionários, entre outros.

Para a direção da entidade, o retorno ao prédio, antes mesmo da conclusão destes detalhes, era necessária pelo fato de o CEI estar funcionando temporariamente em prédio alugado. “Neste período de reforma, gastamos somente com aluguel R$ 35 mil, além de acumular R$ 5 mil em prejuízos, uma vez que o edifício provisório foi furtado por quatro vezes. O local não contava com sistema de segurança e nem vigias”, explicou Maria das Graças.

Entretanto, após a reforma, a direção acredita que é possível oferecer um atendimento de qualidade para os alunos. “O ambiente está bonito e aconchegante”, finalizou a diretora.

VAGAS
O Clementina Carrato atende a 90 crianças de zero a três anos. Segundo Maria das Graças, a lista de espera é extensa, chega quase ao dobro do número de crianças atendidas pelo CEI. “Mas, infelizmente, no momento, não temos condições de exceder a quantidade de vagas existentes”, explicou.

FILANTROPIA
O CEI sobrevive de doações, realizações de eventos e de convênio com a prefeitura local. O convênio com o poder público cobre a despesa com a folha de pagamento.

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