Chuva causa prejuízos no Cinturão Verde
Devido ao período de fortes chuvas, os produtores que moram nos lotes do Cinturão Verde estão tendo prejuízo em suas plantações. Os problemas também ocorrem pela falta de água, correspondendo ao período de seca que precedeu o de longas e intensas chuvas.
De acordo com a presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Hortifrutigranjeiros do Cinturão Verde, Rosana Bezerra da Silva, vários lotes levaram prejuízo, seja com a chuva ou com a seca. No primeiro caso, foram gerados problemas por todas as vias do local. “Houve casos de erosão, ruas ficaram acabadas, danificadas, com assoreamento. Teremos de falar com o pessoal do DOS para jogar cascalho nos buracos”, disse.
Além disso, o acesso de veículos ao local também ficou comprometido. “Têm valas abertas onde fica difícil de passar. O motorista da ambulância nos alertou que, se continuar assim, em alguns lugares ela não poderá entrar. No caso dos ônibus circulares é a mesma coisa”, informou a presidente da associação.
Produtores
Um dos que levaram prejuízos nas plantações foi o produtor rural Rubens Evangelista. De seus vários cultivos, os que mais ficaram prejudicados foram o milho e a mandioca. No caso do milho, o problema foi de alagamento. “Eles ficam próximo do córrego, que está sujo. Com a chuva e não tendo pra onde escorrer, a plantação ficou alagada. A Cesp mandou limpar o córrego, mas só nos barrancos, Aí não teve vazão”, explicou o produtor.
Com relação aos pés de mandioca, o problema foi de infiltração. “Aqui nós temos apenas um metro de terra e depois vem a areia manteiga. A água não infiltra nela e então a terra fica alagada e a mandioca apodrece”, esclareceu.
A dona de casa Clarismina de Oliveira também trabalha com plantações para obter uma grana extra. Ela conta que não teve prejuízos porque não chegou a plantar, mas deixou de ganhar um dinheiro que tem sua importância. “A gente vive dos serviços do meu marido, mas com o cultivo de feijão e verduras, dá pra tirar uns R$ 300 por mês”, revelou.
Clarismina planta feijão do tipo comum, do “catador”, além de verduras como cebolinha, alface e coentro. “Já faz uns quatro meses que não planto verduras por causa da chuva. Nós chegamos a plantar feijão catador, mas perdemos tudo com a chuva”, relatou, informando que vende seus produtos na rua e para quem revende em escolas e instituições. “Vou esperar meu marido chegar do serviço e vamos começar a mexer na terra para tentar plantar feijão de novo”, diz.
-
Três Lagoas promove blitz educativa sobre combate ao Aedes Aegypti
Três Lagoas promove blitz educativa sobre combate ao Aedes Aegypti
-
Dr. Cassiano Maia lidera com folga corrida pela Prefeitura de Três Lagoas
Pré-candidato tucano surge com 45% das intenções de voto
-
Em posse de defensores públicos, governador destaca desafio da inclusão
Com a posse, o número de defensores públicos saltou de 204 para 219
-
Indústria volta a gerar empregos em Três Lagoas e registra aumento
Indústria volta a gerar empregos em Três Lagoas e registra aumento
PARCEIROS
- Sexta-feira, 03 de Maio de 2024
- Eleições Dr. Cassiano Maia lidera com folga corrida pela Prefeitura de Três Lagoas Com foto Com vídeo
- Geral Em posse de defensores públicos, governador destaca desafio da inclusão Com foto Com vídeo
- Saúde Três Lagoas registra aumento de 53% nos casos de Chikungunya Com foto Com vídeo
- Saúde Prefeitura de Três Lagoas intensifica medidas contra a febre amarela Com foto Com vídeo
- Quinta-feira, 02 de Maio de 2024
- Economia Efeito Madonna: supermercados esperam aumento de 18% nas vendas Com foto Com vídeo
- Geral Mais de 20,3 milhões de contribuintes já enviaram declaração do IR Com foto Com vídeo
- Economia Contas externas têm saldo negativo de US$ 4,6 bilhões em março Com foto Com vídeo
Tweets by bolsaoms