Três Lagoas | Com MidiaMax News | 16/09/2011 10h40

Com ajuda do Google, homem é detido por instalar chupa-cabra em agência bancária de Três Lagoas

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A Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestro) concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (15), para falar sobre a detenção de José de Mesquita Sousa, de 36 anos, por instalação de chupa-cabra em agência bancária de Três Lagoas. A apreensão ocorreu quando Policiais Rodoviários Federais estavam em serviço no Posto da PRF de Jaraguari, no dia 11 de setembro, por volta das 9h. 

Ao proceder a inspeção de um veículo placas JIL3669/Brasília-DF, os policiais suspeitaram da atitude do motorista, consultaram o Google, e identificaram que o mesmo possui antecedente criminal na cidade de Novo Hamburgo (RS), pela prática de furto qualificado, por ter instalado o chupa-cabra, em agências daquele município. 

No decorrer da inspeção, encontraram escondidos junto de algumas roupas de José, diversos equipamentos eletrônicos, tais como leitora de cartão magnético (bocal), notebook, cabos de conexão, fitas adesivas e dentre outros. Com isso, ele confessou que nos dias 9 e 10 de setembro estava em Três Lagoas, ocasião em que instalou o equipamento em terminais de auto-atendimento do Banco Sicredi.

Além dos investigadores verificarem os arquivos gravados nos equipamentos de José, os representantes do banco já compareceram na sede da Garras e confirmaram a identificação dele por meio das imagens capturadas pela agência de Três Lagoas, no momento em que ele instalava o chupa-cabra nos terminais.

Ao prestar depoimento, José também confirmou que na ocasião estava acompanhado de um comparsa, cuja identidade está sendo analisada. Eles tiveram êxito em gravar os dados de cartões e senhas de vários clientes. No outro dia o parceiro seguiu para Brasília e ele iria para Rio Verde de Mato Grosso, quando foi interceptado pela PRF, com objetivo de aplicar o golpe naquela cidade.

O delegado Rodrigo Yassaka, da Garras, informou que apesar de José de Mesquita alegar que não obteve lucros com este golpe, ele acredita que José pode ser considerado um especialista e que deve sim tido benefícios financeiros. “Agora só precisamos do resultado dos exame pericial dos equipamentos dele, que está previsto para trinta dias. Além disso, a agência bancária e os clientes devem informar qual foi o real prejuízo”, explicou.

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