Três Lagoas | Da Redação/Com Hoje MS | 14/01/2013 12h55

DNIT retoma obra de restauração da BR 262

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Enquanto estão sendo feitos os estudos para futura abertura de concessões a empresas que possam fazer a duplicação na BR 262, a rodovia passa por um processo de restauração. A obra em execução não tem relação com o projeto da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), que pode vir a ocorrer paralelamente a ela.

O engenheiro supervisor da unidade local do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Milton Rocha Marinho, explica que muitas pessoas têm se confundido, achando que a duplicação já está em execução. “O que estamos fazendo é uma restauração, ajustando vários pontos da rodovia, inclusive, em suas ligações com diferentes cidades”, explicou.

A atual obra está sendo realizada por meio de um contrato no valor de R$ 141 milhões, assinado com a ENPA (Engenharia e Parceira Ltda). Por meio dele, a empresa atuará por cinco anos na rodovia, sendo os dois primeiros realizando restauração e nos três restantes promovendo a manutenção. 

Marinho especificou que estão sendo realizadas a restauração, além da construção de terceiras faixas, melhorias em travessias e dispositivos de intersecção entre rodovias, dentre outras. A ordem de serviço autorizando o início das obras foi feita no mês de novembro do ano passado, quando a empresa deu início à operação tapa-buraco.

Duplicação

Na opinião de Marinho, o processo de duplicação da BR 262 ainda pode levar um tempo, considerando-se o valor do contrato e o tempo de duração das obras de restauração.

Além disso, há ainda outro fator: até chegar ao momento da concessão, o projeto tem várias etapas. Nas palavras de Marinho, ainda levará um tempo considerável para liberar o processo licitatório por meio do qual será decidida a empresa que atuará na obra. “Pra você ter uma ideia, na obra de restauração que agora está sendo executada, tivemos que fazer uns três anos de estudo”, mencionou Marinho.

Dnit

O engenheiro supervisor também explicou que o DNIT não tem relação direta com a obra, mas pode prestar auxílio. “Tanto a ANTT quando o DNIT são órgãos do Ministério dos Transportes e têm de atuar juntos. Porém, a ANTT trabalha com as obras concessionadas e nós com as obras públicas. Mas estamos atrelados de alguma forma”, declarou.

Marinho explicou que, apesar de não ter participação formal na obra da duplicação, informalmente o Dnit pode atuar como fonte de informação. “Nós conhecemos o local, sabemos dos problemas, do que é necessário e podemos informar o que precisa ser feito nos lugares”, disse.

Obras da ponte seguem adiantadas nos dois lados

Marinho aproveitou para dar informações a respeito da obra de construção da ponte sobre o Rio Paraná, que liga as cidades de Três Lagoas a Castilho, no Estado de São Paulo. O engenheiro relatou que cerca de 50% da obra já estão prontos e a previsão de término é para maio de 2014.

Também foi esclarecido por Marinho o fato de, segundo ele, muitos questionarem que, aparentemente, as obras estão mais adiantadas no lado de Mato Grosso do Sul do que de São Paulo. Também haveria afirmações de que no estado sul mato-grossense, as condições de trabalho seriam melhores. 

“A questão é que em São Paulo o trabalho que tem sido feito é mais no âmbito subterrâneo, o que não é visível, ao contrário do que ocorre aqui em MS”, disse. “Com relação às condições de trabalho, existe apenas um canteiro, que está deste lado da ponte. Isso porque aqui o acesso à cidade é mais fácil, uma vez que Três Lagoas fica mais próxima da ponte do que Castilho”, completou, ressaltando que a obra está dentro do cronograma estipulado.

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