Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 17/10/2013 15h47

Em Três Lagoas, setor de serviço fecha 232 postos de trabalho em setembro

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Três Lagoas (MS) -  O setor de serviços, um dos que mais emprega no país, fechou 232 postos de trabalho no mês passado, em Três Lagoas. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor contratou 400 trabalhadores, mas demitiu outros 632, o que representou uma queda de 2,65% em comparação ao estoque de empregos de agosto. No entanto, o segmento não foi o único. A indústria da transformação também fechou com saldo negativo de geração de empregos de 84 postos de trabalho fechados. No mês passado, o setor contratou 558 trabalhadores e demitiu outros 642.

O mau desempenho é seguido pelo setor agropecuário, em que 78 postos de trabalho foram fechados, queda de 1,65% em comparação ao estoque de empregos apresentado no mês anterior. Em setembro foram registradas 204 novas contratações contra 282 demissões.
 
O resultado geral do mercado de empregos no município só não foi pior graças, mais uma vez, à construção civil.
 
Aquecido pela construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), o setor encerrou o mês com saldo positivo de 416 novos empregos (840 admissões e 424 demissões).
 
Além dele, o comércio, pela primeira vez apresentou aumento considerável na geração de empregos. O setor, que atualmente vive em crise por conta da migração da mão de obra local para a indústria, encerrou setembro com saldo positivo em 70 novos empregos formais. No mês passado, foram registradas 388 contratações e 318 demissões com carteira assinada.
 
Juntando o comportamento apresentado por todos os setores, a cidade encerrou o mês com saldo positivo de 95 novos empregos (2.399 admissões contra 2.304 demissões).
 
O resultado rendeu ao município a terceira posição em geração de empregos entre os municípios de Mato Grosso do Sul com mais de 30 mil habitantes. A liderança ficou com Campo Grande, com  estoque de 909 empregos formais, seguida de Corumbá, com 446 novas vagas com carteira assinada.
 
ANO

No acumulado do ano, o estoque de empregos segue em alta. De janeiro a setembro, 5.049 novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados no município, índice que é 14,5% superior ao estoque gerado no mesmo período do ano passado.  Desse total, três mil novos empregos foram para atender apenas à construção civil. Outros 719 foram destinados à indústria, 390 à agropecuária e 62 ao comércio. Apenas o setor de serviços permanece no vermelho. No ano, o ramo foi responsável pelo fechamento de 55 postos de trabalho.
 
PROFISSÕES

Os dados do Caged apontam ainda a profissão de servente de obras como a com o maior saldo de empregos neste ano. Com um salário médio de R$ 921,05, foram criados 636 postos de trabalho no município.
 
O ofício é seguido pelo de carpinteiro de obras, com 604 novos empregos. O salário médio para o cargo é de R$ 1.280,62, segundo o Ministério do Trabalho.

Em terceiro no ranking das profissões com maior saldo de empregos aparece o cargo de alimentador de produção industrial – 501 postos de trabalho a mais e salário médio de R$ 869,14.
 
Os pedreiros aparecem em quarto lugar, com 380 empregos a mais e um salário médio de R$ 1.256,26. A profissão de montador de andaimes também é citada pelo ranking. Foram 328 novos cargos nessa profissão, que conta com salário médio de R$ 1.732,98.

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