Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 13/06/2013 11h07

Funcionários da Saúde querem reduzir jornada de trabalho

Compartilhe:

Três Lagoas (MS) - Os servidores que prestam serviço na área da saúde em Três Lagoas querem ter a jornada de trabalho reduzida para seis horas. Eles não querem mais trabalhar em turno de oito horas. Desde a semana passada, quando as repartições públicas voltaram a funcionar em período integral, um grupo de funcionários da saúde tem se manifestado contrário à jornada de oito horas, mesmo sabendo que essa seria a carga horária de trabalho quando prestaram o concurso público ou foram contratados pela administração municipal.

A principal reclamação dos servidores da saúde em relação à Prefeitura voltar a atender em período integral deve-se ao fato dos “bicos” que alguns estavam fazendo no período contrário ao da administração municipal, quando as repartições públicas atendiam até as 13h. Entretanto, no início da semana passada, a Prefeitura voltou a atender das 7h às 11h e das 13 às 17h. Permanecendo nesse horário, eles terão que se dedicar exclusivamente ao trabalho para o qual prestaram concurso ou foram contratados.

Durante dois anos, a Prefeitura de Três Lagoas ficou atendendo em meio expediente. Entretanto, em razão da cobrança da população e da classe empresarial, assim como das demais instituições, entre elas a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), a prefeita Márcia Moura (PMDB) determinou que as repartições públicas voltassem ao atendimento normal.

O secretário de Assuntos Governamentais, Walmir Arantes, disse que a manifestação dos trabalhadores da saúde é normal. Entretanto, disse que a redução da jornada de trabalho é um assunto que precisa ser discutido, já que, se for concedido esse benefício para os funcionários da saúde, os demais servidores da Prefeitura também vão se achar no direto de reivindicar a jornada de seis horas.

Alguns servidores alegam que “o bico” se faz necessário em razão do salário que eles recebem não ser compatível à atual situação de Três Lagoas, onde o custo de vida está alto. Entretanto, Walmir Arantes disse que o acordo coletivo já foi discutido em maio e, junto com o sindicato que representa a categoria, chegou-se ao reajuste de quase 10%, para todos os funcionários, entre outros benefícios. “Gostaríamos de dar mais, sim, mas é o reajuste que a administração pode dar, e foi um dos melhores do país. A administração ainda concedeu também o vale-transporte e ticket alimentação para alguns servidores, além de arcar com 50% do plano de saúde da Cassems”, salientou.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS