Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 29/06/2013 16h25

Grupo de trabalhadores volta ao canteiro de obras da UFN 3

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Três Lagoas (MS) - Um grupo de trabalhadores que presta serviço para o Consórcio UFN 3, na construção da fábrica de fertilizantes da Petrobras, em Três Lagoas, voltou, ontem, ao canteiro de obras depois de nove dias em greve. Entretanto, a maioria continua de braços cruzados e só prometem voltar ao serviço, despois que o Consórcio atender algumas reivindicações.

Na última quinta-feira, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, o desembargador Francisco das Chagas Lima Filho, realizou audiência extraordinária de conciliação entre o Consórcio UFN3, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação, Obras de Terraplanagem em Geral (Sintiespav) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário e Montagem (Sintricom) de Três Lagoas.

Essa foi terceira reunião de conciliação na tentativa de que os trabalhadores voltassem ao canteiro de obras, já que o Acordo Coletivo está em vigência. Segundo Nilson Cavalcante, representante do Sintricom, uma pequena parcela de trabalhadores decidiu voltar ao trabalho ontem. Os demais estão no aguardo de uma reunião, marcada para a próxima segunda-feira, no TRT, para definir como ficará a situação.

O desembargador enfatizou durante a audiência que deve ser garantido o direito dos trabalhadores que, voluntariamente, quisessem voltar ao serviço. De acordo com o TRT, a multa fixada em decisão anterior, no valor de R$ 100 mil, está suspensa até a próxima audiência, quando se espera um acordo.

A audiência da próxima semana, em Campo Grande, contará com a presença de uma comissão formada pelos trabalhadores que estão liderando a greve. Por decisão do TRT, o sindicato que representa a categoria está proibido de realizar greve com o acordo coletivo em andamento, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil.

Na última terça-feira um grupo de trabalhadores interditou a avenida Ranulpho Marques Leal. Dois ônibus foram colocadas no meio da rodovia, em frente a sede do Ministério Público do Trabalho, proibindo a passagem de veículos nesse trecho. Eles só desinterditaram a rodovia depois de serem recebidos por representantes do MPT. Na semana passada, no início da greve, os trabalhadores também interditaram a BR-158, em frente ao canteiro de obras da fábrica.

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