Três Lagoas | Da redação/com Rádio Caçula | 11/03/2014 16h38

Mãe de Autista faz buscas incessantes por assistência em TL

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Três Lagoas (MS) - Hoje pela manhã, uma mãe indignada com o atendimento da Secretária de Assistência Social compareceu na Redação da Rádio Caçula para contar um pouco sobre os problemas que estão dificultando sua mobilidade e tratamento da filha que é autista.

Márcia Pereira Lacerda de 35 anos, é dona de casa, mãe de três filhas sendo uma delas portadora de autismo (que é uma disfunção global do desenvolvimento, uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, a socialização e o comportamento). A criança necessita de atendimento especial por parte do município, a mãe alega que procurou por diversas vezes por auxílio ao caso, porém Três Lagoas não oferece suporte para essas crianças.

Isabela Pereira de Lacerda é autista e tem 12 anos, ela foi diagnosticada com a disfunção aos três anos de idade e desde essa época ela faz tratamento com medicações para amenizar as alterações.

DIFICULDADES - De acordo com informações da mãe, as pessoas não tem alternativas para tratar os filhos com autismo na cidade, "É muita burocracia, a falta de atendimento do município é horrível, eu já procurei tratamento em cidades do Estado de São Paulo".

Márcia diz que conseguiu uma vaga para tratar sua filha no AME (Ambulatório Médico de Especialidade) em Araçatuba-SP, sendo que por meio da Secretária de Assistência Social foi possível conseguir as passagens de ida e volta para a cidade vizinha.

A indignação da mãe iniciou devido às chuvas que ocorrem desde a semana passada, a mulher ficou ilhada em casa nesta segunda-feira (10) e não tinha como levar a filha até a rodoviária, a mesma afirma que entrou em contato com uma Assistente Social que geralmente faz o atendimento a família, para pedir que uma viatura fosse disponibilizada para leva - lá junto com a filha até a Rodoviária.

Segundo Márcia o pedido foi negado, a Assistente teria dito a mãe que não era de responsabilidade do órgão o transporte das famílias até o ponto de embarque, já que as passagens para a viagem haviam sido disponibilizadas gratuitamente. Ou seja, a mulher teria que arrumar uma forma sozinha para o deslocamento, mesmo com a forte chuva.

A mulher explicou a reportagem que existe um veículo da Assistência Social usado para suprir as necessidades de portadores especiais, e por uma má vontade no atendimento, ela e sua filha autista acabaram perdendo as passagens para Araçatuba-SP.

Márcia Pereira diz que somente resta procurar novamente a AME e explicar o ocorrido para não perder a vaga e o tratamento para a filha. A Mãe preocupada diz também que vai buscar auxílio na câmara, por meio do Vereador Tonhão (PMDB) para atendimento adequado.

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