Mãe tenta transferência escolar há mais de 1 ano em Três Lagoas

Escola Municipal General Nelson Custódio de Oliveira.

VEJA MAIS

• Parceria entre SMAS e 2º Batalhão fortalece projeto “Patrulha Mirim”
• SMS promoveu plantão de atendimento no bairro Santa Júlia
• Daiane Queiroz é nomeada nova secretária Municipal de Assistência Social

Três Lagoas (MS) - Clélia Rodrigues Arruda de 30 anos, procurou a Rádio Caçula para fazer uma reclamação referente a dificuldade em conseguir transferência entre duas escolas municipais para a filha de 7 anos.

A mãe preocupa-se com a segurança da filha Ysadora Vitória Arruda, de 7 anos, pois a família mora na Rua João Silva na altura do número 24, Bairro Vila Haro, e o estabelecimento de ensino que a criança frequenta é a Escola Municipal General Nelson Custódio de Oliveira, que fica a quase 3 km de distância da casa e Ysadora tem que ir sozinha, de bicicleta. A mãe acha as ruas que a pequena estudante percorre são muito movimentadas e perigosas.

Clélia afirma que há mais de um ano tenta conseguir uma transferência para a Escola Municipal Olyntho Mancini, que fica mais próxima da residência, mas sofre com a dificuldade em obter a vaga.

A mãe revoltada diz que também procurou por uma vaga na Van escolar pública, para a criança. Porém, afirmou que quando visitou a secretaria de educação, foi atendida com má educação, recebeu a informação de que não havia vagas, e as que tinham estavam “reservadas”.

A Rádio Caçula entrou em contato com a secretaria de educação e o responsável pelo transporte público para estudantes informou que as vans que a prefeitura disponibiliza são somente para crianças com necessidades especiais. A Prefeitura possui três vans e um ônibus, todos adaptados para atender as necessidades de deficientes físicos.

O órgão informou também que para pedir transferência é preciso ir a Secretaria e procurar o setor de Inspeção Escolar, e lá relatar a necessidade. Mas também disse que está muito difícil de conseguir quaisquer transferências, já que todas as escolas do município estão lotadas.

Clélia afirma que só quer segurança para a filha, e que gostaria que os órgãos competentes tomassem alguma medida para ajudá-la, no mínimo transferido a criança que corre risco aos perigos de trânsito, todos os dias para frequentar uma sala de aula.