Três Lagoas | da redação/com JPTL | 24/08/2014 10h04

Município continua com baixa geração de empregos

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Três Lagoas (MS) - Embora em queda quando comparado ao mês anterior, segue com saldo negativo o índice de geração de empregos em Três Lagoas. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou 65 postos de trabalho fechados no mês de julho, em Três Lagoas. O resultado foi divulgado ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

Conforme o Caged, no mês passado, foram computadas 2.265 admissões contra 2.330 demissões em Três Lagoas. Mesmo negativo, o estoque de assalariados com carteira assinada apresentou boa recuperação em comparação ao mês de junho, quando mais de 800 postos de trabalho haviam sido fechados. Naquele mês, todos os setores registraram saldo negativo na geração de empregos. O campeão foi a construção civil, com mais de 400 postos de trabalho formais fechados.Já em julho, dos sete setores analisados, três apresentaram saldo positivos na geração de empregos. A indústria da transformação, que em junho havia demitido 223 trabalhadores,registrou, no mês passado, um resultado positivo de 35 vagas a mais no estoque. O setor de serviços, no entanto, foi o que apresentou melhor recuperação, 51 novos empregos formais gerados no estoque.

Já a construção civil segue em baixa no que refere-se à geração de empregos. No mês passado, foram 129 postos de trabalho fechados no mês passado. Também fecharam com saldo negativo os setores de comércio, com dez demissões, e a agropecuária, com oito empregos formais fechados no mesmo período.

O resultado fez com que Três Lagoas ocupasse o penúltimo lugar no ranking de geração de empregos no Estado. A cidade ficou à frente apenas de Paranaíba, que encerrou o mês de julho com saldo negativo de 105 postos de trabalho fechados.
BALANÇO
No acumulado do ano, Três Lagoas segue com saldo negativo de três mil vagas a menos no estoque. A maioria dos setores aparece índice positivo de empregos, mas não o suficiente para suprir a onda de demissões que vem sendo registrada pela construção civil. De janeiro a julho, o setor demitiu 3.566 operários. Na contramão, a agropecuária ainda se mantem como líder na geração de empregos no ano. Ao todo, foram 196 novos postos de trabalho criados. O setor é seguido pelo de serviços, com saldo positivo de 181 empregos a mais e pela indústria da transformação, com 146 novos empregos. 


ESTADO

Já em todo o Estado foram 689 novos empregos celetistas gerados no mês de julho. O resultado equivale a um aumento de 0,20% em relação ao estoque anterior. O setor de serviços segue na liderança com 650 novos empregos formais. Campo Grande foi a campeã em geração de empregos, com 318 novas vagas em estoque. No Brasil, o mês de julho foi o pior dos últimos 15 anos. O total de empregos formais gerados no mês foi de 11.796. O saldo de criação de vagas é 71,5% inferior ao de julho do ano passado, quando foram geradas 41,5 mil vagas.Para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o país chegou ao "fundo do poço", mas a partir de agosto haverá uma retomada do ritmo de criação de empregos. Ele defendeu, porém, que o país continua criando vagas, ao contrário de muitos países no mundo, que sofreram forte impacto no mercado de trabalho em decorrência da crise.

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