Três Lagoas | Da redação/com Jornal do Povo | 04/04/2014 09h08

Ponte que liga o município ao de Castilho (MS) será concluida em dezembro

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Ponte rodoviária sendo construída (Foto: Elias Dias)

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Três Lagoas (MS) - As obras de construção da ponte rodoviária sobre o rio Paraná, que interligará os municípios de Três Lagoas ao de Castilho (SP), vão sofrer um atraso na entrega em relação ao cronograma inicial. A previsão era de que a ponte ficasse pronta em maio deste ano, entretanto, em razão do bloqueio de um recurso financeiro destinado à empreiteira responsável pela execução da obra, houve um atraso na sua execução. E, por esse fato, a obra será concluída apenas em dezembro, segundo informou o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Milton Rocha Marinho.

Depois da previsão inicial, em maio desse ano, agosto era a data prevista para a conclusão das obras. Entretanto, conforme Marinho, não será possível concluir os serviços nesse prazo. O atraso nas obras ocorreu em razão de uma decisão da Justiça Federal que bloqueou em setembro do ano passado, repasse de quase R$ 27 milhões do Dnit à Construtora A.Gaspar S/A, responsável pela construção do empreendimento.

Marinho informou que o dinheiro já foi liberado, mas durante o bloqueio, a empreiteira teve que tocar as obras com os recursos que tinha disponível, o que comprometeu o andamento da obra . “A tendência é que a partir de agora a construção da ponte continue em ritmo normal e, quem sabe, até antes de dezembro, a ponte esteja pronta”, comentou.

A construção da ponte sobre o rio Paraná, com 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos, foi iniciada em junho de 2012, eestá orçada em R$ 113 milhões. O empreendimento vai absorver o trânsito, com duas faixas de tráfego de 3,6 metros de largura cada uma, além de acostamento de 2,5 metros de largura e passarela para pedestres.

Pelo lado de São Paulo, o acesso vai partir da rotatória de início da rodovia Marechal Rondon (SP 300) e, por Três Lagoas, deve começar na rotatória próxima à antiga delegacia da Polícia Rodoviária Federal, no início da BR 262. Segundo Marinho, a parte dos acessos, ou seja, de construção das pistas, será a última etapa da obra. “A empreiteira está trabalhando na parte da estrutura e superestrutura da ponte em si, depois vem executará a parte dos acessos”, destacou Marinho.