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Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 27/06/2013 15h30

Representante do Movimento “Vem pra Rua” usa tribuna para explicar manifestações

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Três Lagoas (MS) - Na última terça-feira, o representante do Movimento “Vem Pra Rua”, Guilherme Leles, usou a tribuna da Câmara Municipal para explicar o objetivo das manifestações que vêm ocorrendo em Três Lagoas. Ele disse que o movimento é fruto da insatisfação nacional em relação à aplicabilidade dos recursos públicos, os quais deveriam ser investidos em benefício da população, e contra a corrupção que assola o país.

Entretanto, absteve-se apenas em pedir esclarecimentos em relação a algumas questões relacionadas à cidade. Primeiro, cobrou que seja feita uma revisão no contrato da Prefeitura com a empresa Kalunga que, segundo ele, recebe 8.900.000 por ano para transportar cerca de 300 alunos para três escolas rurais. Exigiu também apuração imediata para a gestão da atual coordenação do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) que, de acordo com ele, em 2010, sacrificou 3.471 animais, dos quais apenas 568 foram diagnosticados com Leishmaniose. Cobrou, inclusive, providências por parte do Ministério Público.

Reivindicou ainda que o valor das tarifas do transporte coletivo em Três Lagoas seja reduzido, já que houve uma desoneração de impostos em 7,23%. Questionou ainda que a gestão atual tem uma tendência a pavimentar áreas onde estão sendo construídos edifícios, residências e condomínios para fins comerciais. Solicitou também ao Ministério Público que tome medidas com relação aos marmitex adquiridos pela Prefeitura para funcionários do PA e do Samu. Segundo ele, a administração municipal gastou R$ 255.250 com marmitex, quando deveria ter pago R$ 6.528,00 por quatro meses.

Discorreu também sobre a situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que até hoje ainda não foi inaugurada, apesar de os concursados já estarem aguardando as vagas não disponibilizadas. Exigiu ainda abertura de CPI para investigação do caso envolvendo a vereadora Vera Helena (PMDB) que, conforme ele, tinha um assessor que batia o ponto e ia dar aula em uma academia. “Por que a CPI não foi aberta? Por que a vereadora envolvida no caso ainda ocupa cargo público depois das provas recolhidas e investigações efetuadas?”, questionou o representante do movimento na tribuna. Ele pediu ainda uma investigação junto ao Instituto Delta, que executa o Programa Projovem em Três Lagoas, o qual não remunera, há dois meses, os professores contratados para ministrar os cursos.

Leles disse que a intenção do grupo é criar uma ONG, que já está em processo de abertura, a fim de fiscalizar todas as atividades do Executivo e Legislativo de Três Lagoas e também todos os processos licitatórios na cidade. Na oportunidade, ele entregou um documento com a assinatura da população para o presidente da Câmara.

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