Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 21/08/2013 11h13

Secretária diz que UPA não tem data para entrar em funcionamento

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Três Lagoas (MS) - A secretária municipal de Saúde, Eliane Brilhante, durante depoimento à CPI afirmou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não tem prazo para entrar em funcionamento. Contradizendo a prefeita Márcia Moura e o secretário de Governo, Walmir Arantes, que afirmaram que o prédio entraria em funcionamento até o início do próximo mês, Eliane disse que o município ainda aguarda um parecer do Ministério da Saúde quanto à possibilidade de mudança na classificação da UPA, considerada de porte II. 

A intenção da Prefeitura é que o ministério autorize o prédio a funcionar como Pronto Atendimento, um novo “Postão”. Entretanto, segundo a secretária, o Ministério da Saúde ainda não deu esse parecer e, sem essa autorização, o prédio não pode entrar em funcionamento com finalidade diferente para o qual foi construído, a não ser que a Prefeitura devolva o dinheiro utilizado para a construção.

A secretária reforçou o que já havia sido declarado pela prefeita e pelo secretário de Governo, que é a impossibilidade do prédio funcionar como UPA. Eliane disse que Prefeitura não teria condições financeiras para colocar o prédio em funcionamento como Unidade de Pronto Atendimento, já que teria um gasto mensal de mais de R$ 700 mil. Apesar disso, a secretária acredita que até o início do próximo mês, o Ministério da Saúde deve emitir um parecer sobre a possibilidade ou não da mudança de classificação. Por esse motivo, segundo ela, é que a prefeita e o secretário de Governo declaram que a unidade deve entrar em funcionamento até o início do próximo mês.

Durante a oitiva, a secretária de saúde respondeu aos deputados que compõe a CPI da Saúde, quando questionada sobre o assunto, que a UPA ainda não entrou em funcionamento por falta de médicos especialistas, em especial pediatras. “Para a UPA entrar em funcionamento seria necessário dois médicos pediatras e dois clínicos gerais por plantão. Estamos esperando o parecer do Ministério, se até lá não tiver um posicionamento ainda não entra em funcionamento”, disse a secretária de Saúde à imprensa, logo após a oitiva.

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