Três Lagoas | Da Redação/Com Jornal do Povo | 07/01/2014 08h57

Simuladores de direção chegam em fevereiro em Três Lagoas

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Desde o dia 1° de janeiro deste ano está em vigor a Resolução 435, de fevereiro de 2013, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece que os alunos que se matricularem em uma autoescola para obter a Carteira Nacional de Habilitação, categoria B (carro), devem fazer cinco aulas de 30 minutos de duração, cada uma, em  simulador de direção veicular.Três Lagoas, onde estão habilitadas sete autoescolas, deve receber um ou dois equipamentos até o início de fevereiro, que ficarão à disposição do CFCs no Centro Teórico local, segundo informações do presidente do Sindicato das Autoescolas de MS (SindCFC), Wagner Prado.

O presidente do sindicato citou ainda que no País, apenas quatro empresas estão homologadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para fornecer simuladores às autoescolas e, a empresa Pró Simuladores da cidade de São Paulo, é quem fornecerá os equipamentos para os CFCs de Mato Grosso do Sul.

“A empresa pediu de 30 a 40 dias para entregar os equipamentos, já que para atender todo o MS são necessários entre 50 e 60 simuladores, os quais custam aproximadamente R$ 40 mil, cada”, explicou Wagner, que está auxiliando a intermediação das aquisições entre as autoescolas e a empresa fornecedora das máquinas.

O presidente do sindicato,citou que as aulas com o simulador resultarão num acréscimo de aproximadamente R$ 300,00 no custo da CNH que hoje varia entre R$ 1.500,00 a R$ 1.800,00.. “Cada aula custará entre R$ 50,00 e R$ 60,00, dependendo do valor a ser cobrado por cada autoescola”, salientou.

As aulas com o simulador serão feitas após o aluno ser aprovado na prova teórica, mas, antes de receber a licença de emissão de aprendizagem, ou seja, no intervalo entre as aulas teóricas e práticas, conforme informou o diretor da Divisão de Registros de Condutores do Detran-MS, Luiz Fernando Ferreira dos Santos.

O presidente do SindCFC alerta que o equipamento não tem a finalidade de aprovar ou reprovar os alunos, mas sim de oferecer uma noção maior de direção e das diversidades que podem surgir em vias públicas ou rodovias, como buracos no asfalto, chuva, neblina, objetos na pista, dentre outras situações comuns ou não, como o ensino de conceitos básicos de condução, marchas, normas de segurança, circulação em avenidas, congestionamento, e outras.

“A máquina simula muito bem as adversidades que motoristas podem encontrar e, ela certamente tem o poder de contribuir com a diminuição de possíveis acidentes de trânsito, ao permitir sua exposição a situações virtuais sem comprometer a segurança e a integridade do motorista e de seu instrutor. Quem acha que o uso do equipamento é desnecessário, ao fazer uso dele acaba por mudar de ideia, fato que já aconteceu com algumas pessoas que conheço e tinham essa opinião, já que o simulador oferece situações bem reais”, disse Wagner, que informou que na sede do SinCFC, em Campo Grande, há um equipamento similar.

“Já fiz uso da máquina e posso afirmar que parece que estamos vivendo as situações demonstradas na tela, o que acaba cansando, embora seja muito importante seu uso”.  Ao fim de cada aula é emitido um relatório com as falhas, que é lançado no site do Sindicato (www.sindcfcms.com.br), para visualização do aluno.

Os Centros de Formação de Condutores somente poderão utilizar simulador de direção previamente certificado e homologado pelo Denatran, que será responsável pela fiscalização do cumprimento dos requisitos e exigências definidas no País.

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