Bataguassu | Da Redação/Com Prefeitura de Bataguassu | 28/08/2015 14h38

Secretaria de Saúde oferece palestra sobre Acuidade Visual

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Mais de 20 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que atuam nas unidades básicas de saúde de Bataguassu participaram na quarta-feira (26), às 9 horas, na Câmara de Vereadores, de uma palestra sobre Acuidade Visual.

A atividade foi oferecida aos profissionais por iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). De acordo com a assistente social do setor, Herica Okidoi, o objetivo é potencializar a atenção ao usuário e seus familiares, oportunizando formação e qualificação dos profissionais da Rede de Atenção Básica à Saúde (RAS).

A ideia, segundo Herica, é que posteriormente a capacitação os ACSs estejam aptos a realizarem o atendimento [testes de acuidade visual] nos alunos da rede pública de ensino por meio do Programa de Saúde na Escola (PSE).

Na ocasião, a palestra sobre o tema foi ministrada pela pedagoga, especialista em Educação Especial e técnica do Núcleo de Educação Especial (Nuesp), Janete Coelho, que esclareceu informações a respeito da visão das crianças e os  principais sintomas de problemas relacionados à visão na fase infantil. “Qualquer problema de visão que por ventura as crianças desenvolvam até os 7 anos é passível de ser tratada ou minimizada se descoberta ainda na fase infantil. O desenvolvimento da criança em relação ao aprendizado escolar depende muito de sua visão, por isso, o trabalho preventivo deve ser feito na fase escolar”, relatou a pedagoga.

Janete frisou aos ACSs que ficarão encarregados de realizar os testes que o mesmo deve ser feito a partir da “Tabela ou Escala de Snellen” - diagrama utilizado para avaliar a acuidade visual que consiste em ler linhas de letras cujo tamanho vai diminuindo e as quais estão penduradas a uma distância padronizada da pessoa a ser testada. Cada linha na tabela diz respeito a uma graduação que representa a acuidade visual.

Para o teste, Janete explica que os alunos devem estar sentados ou em pé a pelo menos cinco metros de distância da tabela. Os olhos são mantidos abertos, cobrindo-se um dos olhos com a palma da mão. O procedimento deve ser repetido com o outro olho.

Outro fator a ser levado em consideração, segundo a pedagoga, são situações como lacrimejamento dos olhos, inclinação de cabeça e franzimento da testa no momento do teste. “Todos esses são indícios que o aluno possui dificuldade em analisar as letras expostas na escala de Snellen e que a partir desse contato, deverá ser encaminhado a um oftalmologista para um exame mais apurado da situação ocular do aluno”, comentou.

Conforme o Nasf, o trabalho nas escolas ainda será estruturado. A intenção é que após os testes os alunos sejam encaminhados ao especialista através da rede pública de saúde para atendimento após agendamento da Secretaria Municipal de Saúde.

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