Professores da rede estadual de Chapadão do Sul aderem a movimento nacional

Professores de Chapadão foram às ruas em protesto (Foto: Reprodução)

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Chapadão do Sul (MS) - Os professores da rede estadual de ensino, de Chapadão do Sul aderiram ao movimento “Brasil em Defesa da Classe Trabalhadora VEMPRALUTA”. Nesta sexta-feira (30) as aulas nas duas escolas estaduais da cidade estão suspensas.

Liderados pela FETEMS, Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul e do SIMTED, Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação, de Chapadão do Sul, os professores e servidores da educação estão em movimento pacífico em frente à Escola Estadual Augusto Krug Netto, no centro da cidade.

Na avenida os grevistas usam apito, cartazes, faixas e distribuem panfleto aos motoristas, com o anúncio do movimento e com as reivindicações da classe trabalhadora. O movimento ocorre em todo o Brasil para que se torne um dia de paralização.

Exigem os manifestantes do governo e do Congresso Nacional medidas para aprovar e por em prática as reivindicações que constam da pauta trabalhista. Além das melhorias na educação, aos seus trabalhadores, pede ainda a manifestação avanços na saúde, transporte público, segurança e moradia.

Os educadores e demais profissionais da área solicitam: Fim do fator previdenciário; reajuste digno para os aposentados; jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; transporte público de qualidade; fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização no setor; reforma agrária; fim dos leilões do petróleo; mais recursos para a educação e saúde; piso salarial nacional e carreira; plano nacional da educação e profissionalização dos funcionários da educação.

Os atos estão previstos para acontecer durante todo o dia, mas a organização promete não atrapalhar a população. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou, por meio da assessoria, que a intenção não é “atrapalhar a população”, mas avisá-la sobre o que está sendo reivindicado.

A Presidente do SIMTED, de Chapadão do Sul, Professora Tânia Marques disse que na próxima segunda-feira, dia 02 de setembro os professores retornam às aulas normalmente. O movimento desta sexta-feira é um alerta à classe política do País.